sábado, 5 de setembro de 2009

Chasque do Dorotéo


No Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul

Desde o dia 29 de agosto até domingo que vem é tempo de EXPOINTER, uma das maiores feiras de agropecuária do mundo que chega a sua 32ª edição. Neste espaço temos muito dito da importância da vida rural para as cidades, é evidente que se o campo vai mal a cidade também sofre. No Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul, os campeiros têm garantido a economia nacional, há muito nossa balança comercial esta equilibrada pela produção rural, o que prova uma correta atitude de governos investirem no campo. Avocação do Rio Grande nesse setor vem dês dos primórdios tempos, em que os jesuítas introduziram o gado nas missões. Depois da guerra guaranítica, o gado foi extraviado e grandes rebanhos se formaram reiunos, sem marca ou sinal, quando Gaudério, changadores, cruza de índios e europeus, vagavam pelos campos, dominando o cavalo viraram caçadores de rezes, vendendo o couro e depois o charque, mercadorias que deram origem e oficio ao gaúcho. Logo vieram as estâncias, a peonada, os aramados, os estancieiros, donos de rebanhos e mais rebanhos, dantes vendidos na mangueira, parando rodeio. A gauchada toda montada, fazia o aparte e o comprador com outro lote de cavaleiros conduzia a tropa comprada, para recria ou abate. O ciclo do boi era mais de 5 anos, 6, 7 anos talvez, o couro chegou valer muito mais que a carne, aumentando as populações surge à necessidade de se produzir mais e melhor. O século vinte amanhecia e junto, a primeira Exposição Estadual do Rio Grande do Sul, com animais, produtos agrícolas e industriais, acontecera em Porto Alegre, no dia 24 de fevereiro de 1901 no Campo da Redenção, atual Parque da Redenção. O evento foi um grande sucesso, registrando a presença de 67 mil pessoas, nascia um embrião fértil, com 10% do que hoje é a Expointer. Não podemos ter duvidas da força produtiva gaúcha, nem subestimar o homem do campo, que ultrapassa os tempos e avança no terceiro milênio da era cristã, de chapéu na mão, mas por respeito a Deus, ao criador de tudo e todos os quem pede sol, chuva, pasto e safras boas, para que todos nós desfrutemos de seu suor, nos sagrados momentos diários do alimento a mesa, que somos gratos. Bem dita agropecuária e pecuaristas, agricultura e agricultores, ciência e tecnologia rural, pois a tradição não tem medo do tempo!

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