Esse baile ocorreu em 1969, meados de maio ou junho na localidade, onde tinha um salão de baile muito peculiar num local chamado Morrinhos na localidade de Coxilha Rica, distante 75 km de Lages - SC.
Como fui parar nesse baile?
Na ocasião, pouco antes do término do Rodeio de Lages, eu por rádio, vejam só as comunicações na época como eram, avisei parentes meus, precisamente um tio por parte de pai, chamado Francisco Domingues dos Santos, mais conhecido como “Chico Madeira”, o meu tio Chico, que morava na localidade de Coxilha Aberta.
No dia que terminou o rodeio, lá estava me esperando de carro um cunhado do meu tio o Sr. Arnaldo Madeira, conhecido por Nado, me esperando para levar para uma férias na casa dos meu Tio Chico, lá me fui e fiquei por 30 dias, e que férias maravilhosas.
Interessante, que na viagem de carro para a fazenda em Coxilha Rica, a estrada passava por várias fazendas, a estrada não era continua, a cada fazenda tinha-se que parar e abrir as porteiras para seguir adiante.
Todos os dias, pela manhã, 4, ou 5 da manhã se acordava para tirar leite das vacas, pois meu tio e sua família eram peões de uma fazenda, daí eu faceirito acompanhava tudo, nos meus 15 anos , posso dizer que foi uma das mais lindas férias que passei, acompanhando todas as atividades campeiras de uma fazenda típica, todos os dias saindo a cavalo.
E o baile?
O baile fui convidado pelos primos, Tinico, Jair e Margarete a ir à cavalo, num baile típico de campanha, no local chamado Morrinhos, distante 30 km do local da fazenda onde meus tios moravam e eu estava hospedado, e lá fomos no dia do baile, campo a fora, nunca andei tanto na minha vida a cavalo.
Chegado ao salão de baile, começaram as novidades para mim, ainda jovem de 15 anos e iniciando no tradicionalismo, recém quatro anos, o salão no meio de um campo, embaixo era o salão, em cima tinha peças onde as famílias colocavam seus pertences, os trens como os catarinas chamam e as crianças porventura ainda de colo para dormir, ficando uma pessoa cuidando os aposentos, quando uma criança chorava iam chamar os pais que alegremente bailavam no salão embaixo, bailavam com que música? a música autêntica gaúcha tocada, por ninguém menos que Adelar Bertussi e Itajaiba Matana, que maravilha de baile, que maravilha de pessoal, eu visitante super bem recebido, metido a dançador, junto com minha prima Margarete, também prenda dançadeira de primeira brindamos a todos com exibições de danças gaúchas de salão.
Pela madrugada um belo café campeiro, como só os gaúchos sabem fazer. Ao término do baile as famílias alegremente voltaram aos seus lares, rindo,correndo campo a fora contando e revivendo os belos momentos que passaram no divertimento das famílias gaúchas.
Que lembranças, que baile, pena que hoje, não se vê mais bailes como esse, que tive o privilégio de participar na minha juventude.
Alguém pode perguntar como ainda lembro de tudo isso, após 40 anos passados, lembro porque a experiência foi muito marcante e os detalhes de distância, nomes, recentemente recordei através de uma visita do meu querido primo Antonio Jair Madeira dos Santos.
Abraços a todos os Catarinas de Lages e arredores.
Guimarães – Editor do Chasque Pampeano
Como fui parar nesse baile?
Na ocasião, pouco antes do término do Rodeio de Lages, eu por rádio, vejam só as comunicações na época como eram, avisei parentes meus, precisamente um tio por parte de pai, chamado Francisco Domingues dos Santos, mais conhecido como “Chico Madeira”, o meu tio Chico, que morava na localidade de Coxilha Aberta.
No dia que terminou o rodeio, lá estava me esperando de carro um cunhado do meu tio o Sr. Arnaldo Madeira, conhecido por Nado, me esperando para levar para uma férias na casa dos meu Tio Chico, lá me fui e fiquei por 30 dias, e que férias maravilhosas.
Interessante, que na viagem de carro para a fazenda em Coxilha Rica, a estrada passava por várias fazendas, a estrada não era continua, a cada fazenda tinha-se que parar e abrir as porteiras para seguir adiante.
Todos os dias, pela manhã, 4, ou 5 da manhã se acordava para tirar leite das vacas, pois meu tio e sua família eram peões de uma fazenda, daí eu faceirito acompanhava tudo, nos meus 15 anos , posso dizer que foi uma das mais lindas férias que passei, acompanhando todas as atividades campeiras de uma fazenda típica, todos os dias saindo a cavalo.
E o baile?
O baile fui convidado pelos primos, Tinico, Jair e Margarete a ir à cavalo, num baile típico de campanha, no local chamado Morrinhos, distante 30 km do local da fazenda onde meus tios moravam e eu estava hospedado, e lá fomos no dia do baile, campo a fora, nunca andei tanto na minha vida a cavalo.
Chegado ao salão de baile, começaram as novidades para mim, ainda jovem de 15 anos e iniciando no tradicionalismo, recém quatro anos, o salão no meio de um campo, embaixo era o salão, em cima tinha peças onde as famílias colocavam seus pertences, os trens como os catarinas chamam e as crianças porventura ainda de colo para dormir, ficando uma pessoa cuidando os aposentos, quando uma criança chorava iam chamar os pais que alegremente bailavam no salão embaixo, bailavam com que música? a música autêntica gaúcha tocada, por ninguém menos que Adelar Bertussi e Itajaiba Matana, que maravilha de baile, que maravilha de pessoal, eu visitante super bem recebido, metido a dançador, junto com minha prima Margarete, também prenda dançadeira de primeira brindamos a todos com exibições de danças gaúchas de salão.
Pela madrugada um belo café campeiro, como só os gaúchos sabem fazer. Ao término do baile as famílias alegremente voltaram aos seus lares, rindo,correndo campo a fora contando e revivendo os belos momentos que passaram no divertimento das famílias gaúchas.
Que lembranças, que baile, pena que hoje, não se vê mais bailes como esse, que tive o privilégio de participar na minha juventude.
Alguém pode perguntar como ainda lembro de tudo isso, após 40 anos passados, lembro porque a experiência foi muito marcante e os detalhes de distância, nomes, recentemente recordei através de uma visita do meu querido primo Antonio Jair Madeira dos Santos.
Abraços a todos os Catarinas de Lages e arredores.
Guimarães – Editor do Chasque Pampeano
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