O Dia Mundial do Trabalho foi criado em 1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral, que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos naquela época. Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimentaram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia. Em memória dos mártires de Chicago, das reivindicações operárias que nesta cidade se desenvolveram em 1886 e por tudo o que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, servindo de exemplo para o mundo todo, o dia 1º de maio foi instituído como o Dia Mundial do Trabalho.
A "Carta de Princípios" atualmente em vigor e que foi aprovada no VIII Congresso Tradicionalista, levado a efeito no período de 20 a 23 de julho de 1961, no CTG "O Fogão Gaúcho" em Taquara, fixa os objetivos do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Entre os seus vinte e nove “artigos” ou itens, destacamos os dois abaixo:
I - Auxiliar o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo.
XXIII - Comemorar e respeitar as datas, efemérides e vultos nacionais e, particularmente o dia 20 de setembro, como data máxima do Rio Grande do Sul.
Ao lembrar a história do dia “1º de Maio – Dia do Trabalho”, estamos indo ao encontro de um dos objetivos de nossa Carta de Princípios e, aproveitamos também para chamar a atenção de todos, tradicionalistas ou não, que o Movimento Tradicionalista Gaúcho, um dos maiores Movimentos Culturais do mundo, com a sua estrutura, com as suas reuniões, festivais, rodeios, promoções, enfim, com a sua diversidade de iniciativas ao longo dos anos, tem contribuído verdadeiramente com a geração de milhares de empregos diretos e indiretos.
Estes empregos são ocupados por “trabalhadores” que atuam na montagem e organização dos eventos urbanos nas cidades que sediam os nossos rodeios artísticos e culturais, com o transporte de animais para as festas campeiras de nosso estado, com o emprego das costureiras das pilchas gaúchas, os artíficies do couro para a confecção dos arreios da cavalhada, dos operários das fábricas de botas, sapatilhas, guaiacas, os médicos-veterinários que acompanham as nossas cavalgadas, os trabalhadores em gráficas onde são produzidos os nossos livros, etc, etc, etc. Enfim, o Movimento Tradicionalista Gaúcho, permanece “auxiliando o Estado na solução dos seus problemas fundamentais e na conquista do bem coletivo”, e se a falta de emprego é hoje considerada um dos principais problemas de nossa sociedade, nós tradicionalistas não podemos esquecer que neste 1º de Maio, muitos de nossos companheiros estão sem emprego e por isso, não podemos deixar de fortalecer o nosso movimento, pois assim estaremos de certa forma, contribuindo para que surjam novas oportunidades para estes companheiros, homens do campo, homens da cidade, tradicionalistas ou simplesmente “pais de família”, gaúchos como nós.
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