A maneira de comemorar a Páscoa tem origem nos mais remotos tempos, vindo desde os povos pagãos. Embora os hábitos e costumes sejam diferentes entre os povos, na essência, o espírito desta manifestação religiosa é praticamente o mesmo em todo o mundo.
O COELHO – juntamente com o OVO de Páscoa, formaram, desde cedo, mais um dos elementos que têm raízes pagãs dos nossos usos na Páscoa. Por ser um bichinho com grande capacidade de reprodução, muita fertilidade, o coelho é sinônimo de “Renovação e Renascimento”. A história do “Coelho da Páscoa” surgiu por volta de 1215, na Alsácia, na França, e na América foi introduzido pelos imigrantes alemães.
OVOS – simbolizando para a Igreja “Nascimento e Renovação”. Muitos séculos antes de cristo, os chineses já se ocupavam com a requintada arte de colorir ovos.
Várias foram as influências que os costumes gaúchos sofreram com a imigração. Imigrantes como os poloneses, trouxeram tradições que podem ser revividos em nossa comunidade gaúcha: o hábito de freqüentar a Igreja na Semana Santa. Na cerimônia religiosa do Sábado de Aleluia, os presentes na igreja confraternizam, trocando saudações – “wesotego”, ou seja, Feliz Páscoa. É característica a pintura de ovos decorados com desenhos, com os seguintes significados:animais (saúde), sol e estrelas (longa vida e fortuna), ramos de trigo (boa colheita) e flores (amor e amizade). Estes ovos, assim decorados, são recheados com amendoim e são denominados de “Pisanki”.
Os imigrantes alemães introduziram o coelho como símbolo da Páscoa. Brincadeiras divertidas de caça ao ninho ou ao coelho, procura de ovos de galinha, cozidos e também pintados.
Segundo Antonio Augusto Fagundes: no dia de Páscoa é comum que os irmãos mais velhos acordem os menores batendo neles com sapatos, travesseiros para “tirar a aleluia”, batendo nos outros como se estivessem batendo no Judas, que traiu Cristo.
Outra brincadeira popular trazida pelos portugueses é a “Malhação de Judas”.
No Rio Grande do Sul, o aproveitamento da casca de ovos para recheá-las com amendoim é generalizado. Das crendices relacionadas com o ciclo da Semana Santa, as mais populares estão ligadas à colheita da macela. Colher a erva medicinal antes do alvorecer da Sexta-feira-Santa, para se tornar benta e receber propriedades terapêuticas.
João Carlos Paixão Côrtes refere que “os costumes começaram a aparecer de um modo religioso, mas se profanaram, na medida que o povo tomou conta e acrescentou fatos de seu cotidiano”.
Fonte: Neusa M. B. Secchi – Dir. Dpto. De Cultura Interna do MTG
O COELHO – juntamente com o OVO de Páscoa, formaram, desde cedo, mais um dos elementos que têm raízes pagãs dos nossos usos na Páscoa. Por ser um bichinho com grande capacidade de reprodução, muita fertilidade, o coelho é sinônimo de “Renovação e Renascimento”. A história do “Coelho da Páscoa” surgiu por volta de 1215, na Alsácia, na França, e na América foi introduzido pelos imigrantes alemães.
OVOS – simbolizando para a Igreja “Nascimento e Renovação”. Muitos séculos antes de cristo, os chineses já se ocupavam com a requintada arte de colorir ovos.
Várias foram as influências que os costumes gaúchos sofreram com a imigração. Imigrantes como os poloneses, trouxeram tradições que podem ser revividos em nossa comunidade gaúcha: o hábito de freqüentar a Igreja na Semana Santa. Na cerimônia religiosa do Sábado de Aleluia, os presentes na igreja confraternizam, trocando saudações – “wesotego”, ou seja, Feliz Páscoa. É característica a pintura de ovos decorados com desenhos, com os seguintes significados:animais (saúde), sol e estrelas (longa vida e fortuna), ramos de trigo (boa colheita) e flores (amor e amizade). Estes ovos, assim decorados, são recheados com amendoim e são denominados de “Pisanki”.
Os imigrantes alemães introduziram o coelho como símbolo da Páscoa. Brincadeiras divertidas de caça ao ninho ou ao coelho, procura de ovos de galinha, cozidos e também pintados.
Segundo Antonio Augusto Fagundes: no dia de Páscoa é comum que os irmãos mais velhos acordem os menores batendo neles com sapatos, travesseiros para “tirar a aleluia”, batendo nos outros como se estivessem batendo no Judas, que traiu Cristo.
Outra brincadeira popular trazida pelos portugueses é a “Malhação de Judas”.
No Rio Grande do Sul, o aproveitamento da casca de ovos para recheá-las com amendoim é generalizado. Das crendices relacionadas com o ciclo da Semana Santa, as mais populares estão ligadas à colheita da macela. Colher a erva medicinal antes do alvorecer da Sexta-feira-Santa, para se tornar benta e receber propriedades terapêuticas.
João Carlos Paixão Côrtes refere que “os costumes começaram a aparecer de um modo religioso, mas se profanaram, na medida que o povo tomou conta e acrescentou fatos de seu cotidiano”.
Fonte: Neusa M. B. Secchi – Dir. Dpto. De Cultura Interna do MTG
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